Uma pesquisa realizada pelo Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), traz os dados da segunda edição da “Juventudes e a Pandemia do Coronavírus”, pesquisa que mostra os reflexos da pandemia na educação brasileira. De acordo com a pesquisa, que ouviu 68 mil jovens pelo país, 43% deles afirmaram que já pensaram em desistir dos estudos nos últimos meses. (veja matéria completa em). Isso nos leva a refletir sobre como será a educação daqui para frente, com tantos estudantes fora da escola, desmotivados e com dificuldades em acompanhar os conteúdos curriculares.
Atrelado a isso, está o fator emocional, a mesma matéria indica que “Seis a cada 10 jovens relataram ter sentido ansiedade e feito uso exagerado de redes sociais durante a pandemia. Outros 51% disseram que sentiram exaustão ou cansaço e 40% tiveram insônia ou distúrbios de peso”.
Nós, enquanto educadores, precisamos ter uma ampla visão dessa situação e elaborar estratégias para reinserção dos estudantes na escola.
A primeira etapa é vencer a barreira emocional. Muitos gestores enfrentam dificuldade em trazer o aluno de volta para a sala de aula, já que, mesmo os que se mantiveram ativos no ensino remoto, não demonstram muito interesse em regressar ao ambiente escolar.
Após mais de 1 ano fora do espaço escolar, tendo enfrentado tantas dificuldades e ao mesmo tempo ter conquistado tantas aprendizagens (especialmente as relacionadas à tecnologia), todos nós mudamos, e isso precisa estar claro e presente na escola.
Não faz sentido retroceder. Foi traumático, mas aprendemos. Estamos diferentes, a sociedade mudou.
O que a sua escola tem a oferecer para esse aluno após tanto tempo longe?
O que ele espera da escola? Você já perguntou isso ao seu aluno?
É preciso acolher, ter empatia, solidariedade aos sentimentos e medos, além de entender o que ele gostaria de encontrar na escola após 1 ano, quais são suas expectativas e necessidades.
A recuperação pedagógica deve se dar aos poucos, com um plano individual de trabalho, após avaliação diagnóstica para compreensão do que deve ser priorizado nesse retorno.
Se você já tinha interesse em mudar metodologias e práticas pedagógicas na sua escola, este é o momento!
De forma democrática, construir com os docentes estratégias em busca de uma aprendizagem que faça sentido para o aluno atual, que seja engajadora, interessante e instigante.
Metodologias Ativas como Ferramenta Didática – Leia mais!
A temática de inovação e metodologias ativas há muitos anos já é pauta em diversos países, aumentando significativamente a qualidade do ensino, como o exemplo da Finlândia.
E mesmo no Brasil, inúmeras iniciativas mostram que é possível inovar com qualidade educacional e de maneira estruturada.
Com a pandemia, a busca por escolas de referência aumentou significativamente, no intuito de encontrar referências em como deixar o aprendizado mais motivador.
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